A fronteira de Ressano Garcia, situada na vila fronteiriça com o mesmo nome, no distrito da Moamba, foi incendiada por manifestantes, em protesto contra o baleamento de um dos seus membros por um agente dos Serviços de Migração.
De acordo com fontes do Dossiers & Factos no local, o posto de travessia de peões e viaturas ligeiras foi assaltado, vandalizado, e os equipamentos lá existentes destruídos e alguns pilhados.
No sector de passagem de camiões, contentores utilizados como escritórios e que abrigavam equipamentos de scanner também foram destruídos. Instalações onde se alojavam agentes da polícia de migração foram igualmente alvo de destruição e incêndio.
As destruições não se limitaram a esses locais. Relata-se que três viaturas pertencentes às Alfândegas, bem como uma da força policial de fronteiras, foram incendiadas.
Segundo a mesma fonte, os manifestantes, que anteriormente não haviam causado danos às infraestruturas, preparam-se agora para avançar em direção ao porto seco, ameaçando-o como o próximo alvo de destruição.
No momento, muitos agentes das diferentes unidades paramilitares em serviço na fronteira de Ressano Garcia refugiam-se do lado da África do Sul.
Notícia em atualização.
Serôdio Towo