O candidato à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Lineu Candieiro, encerrou hoje, 12 de Maio, a sua campanha eleitoral com um discurso marcado por apelos à coesão do sector privado, à escuta activa dos empresários e ao fortalecimento do associativismo como pilar da reforma institucional da CTA.
Candieiro, que também preside à Associação Nacional dos Jovens Empresários (ANJE), percorreu diversas províncias do País durante o período de campanha, onde apresentou o seu manifesto e recolheu múltiplas garantias de apoio por parte do empresariado local. No seu discurso de encerramento, proferido perante empresários, parceiros de desenvolvimento e representantes de associações económicas, o cabeça-de-lista da Lista A reiterou o compromisso de liderar uma CTA “unida, legítima e com voz real nas decisões de Estado”.
“Chegámos ao fim de uma jornada extraordinária, marcada pela escuta, pela esperança e pela reafirmação do nosso compromisso com o sector privado moçambicano”, afirmou Candieiro, sublinhando que a campanha “não foi apenas uma apresentação de ideias, mas uma aula de País”, onde se confrontou com os desafios e as potencialidades do tecido empresarial nacional.
Entre os pontos centrais do seu manifesto, destacam-se a eliminação de barreiras legais e burocráticas que travam os negócios, a defesa da aprovação da Lei do Conteúdo Local, o acesso justo ao financiamento, o relançamento da indústria e do comércio interno e o investimento na melhoria da rede eléctrica.
Para Candieiro, estes são elementos cruciais para a dinamização da actividade empresarial e para o crescimento económico sustentado do país.“O nosso manifesto é realista, ousado e profundamente patriótico”, declarou, reiterando que a sua candidatura representa um projecto colectivo. “É a expressão da vontade de milhares de empresários que acreditam que é possível fazer diferente. Que é possível fazer melhor.”
No plano institucional, o candidato defendeu uma liderança assente na escuta activa, na presença regular nas províncias, no diálogo permanente com as associações e na inclusão efectiva dos jovens empresários. Prometeu ainda uma nova abordagem na relação com o Governo, privilegiando a proposta e a concertação em detrimento da confrontação.“Assumimos o compromisso de sermos verdadeiros interlocutores do sector empresarial junto ao Governo. Não para reclamar, mas para propor. Não para dividir, mas para construir pontes”, afirmou.
Ao encerrar o seu discurso, Lineu Candieiro apelou à união de todos os actores do sector privado, independentemente das suas preferências eleitorais, em torno de um objectivo comum: “o futuro do sector privado em Moçambique”. E concluiu com um apelo ao voto: “Votem na Lista A. Votem na mudança com responsabilidade. Votem em Lineu Candieiro. Por uma CTA Unida. Por um Moçambique Próspero.”
As eleições na CTA estão marcadas para 14 de Maio.
