O Presidente da República, Daniel Chapo, desafiou esta segunda-feira, 26 de Maio, em Maputo, os oficiais do Protocolo do Estado a reforçarem o rigor, a padronização e a inovação na projecção de uma imagem digna e respeitadora de Moçambique, em conformidade com as normas protocolares nacionais e internacionais.
Considerando o lema do encontro um “verdadeiro apelo à acção”, o Chefe de Estado sublinhou que este traduz “a essência do que se espera de cada um de vós, oficiais do Protocolo do Estado, neste cenário de um Moçambique em constante evolução e de um mundo cada vez mais interligado”.
Segundo uma nota informativa da Presidência, Daniel Chapo destacou que a função do protocolo é determinante para a credibilidade do país, sendo, muitas vezes, um trabalho discreto, mas essencial para o bom funcionamento do Estado. “A precisão nas normas é a base sobre a qual construímos a credibilidade e a eficiência da nossa diplomacia e da nossa governação”, afirmou.
O estadista moçambicano destacou ainda dois pilares essenciais para o desempenho eficaz do protocolo: a padronização e o dinamismo. Referindo-se à padronização como “o pilar da credibilidade”, defendeu que todas as instituições do Estado, desde a Presidência da República até aos distritos, devem observar normas claras, uniformes e coerentes.

Quanto ao dinamismo, considerou-o “o motor da eficiência”, afirmando que, num mundo em permanente transformação, os profissionais do protocolo devem ser proactivos, adaptáveis e inovadores, dominando profundamente as normas para as aplicar com inteligência e discrição.
O Presidente da República encorajou ainda os participantes a investirem na formação contínua e na partilha de experiências, frisando que os oficiais do protocolo são “os verdadeiros embaixadores da organização e da dignidade do nosso país” e que o êxito do protocolo representa, em última instância, o sucesso do próprio Estado moçambicano.