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Sob liderança de Rasaque, Maputo conhece mudanças profundas

Desde que assumiu as funções de presidente do Conselho Municipal de Maputo, em Fevereiro de 2024, Rasaque Manhique tem conduzido uma série de intervenções físicas e administrativas na cidade, com enfoque em áreas estruturantes como saneamento do meio, mobilidade urbana e gestão ambiental. O edil tem igualmente concentrado esforços em obras de reabilitação de infra-estruturas críticas, reorganização de mercados, entrega de títulos de DUAT e melhoria da prestação de serviços urbanos, num contexto de pressão social marcada por inundações frequentes e exigências crescentes de qualidade de vida nos bairros periféricos.

Texto: Dossiers & Factos

Um dos subsectores que mais mobilizou recursos e atenção da edilidade neste primeiro ano de mandato foi o da drenagem de águas pluviais e residuais. A principal intervenção neste campo é a reabilitação e ampliação do sistema de drenagem da Baixa de Maputo, lugar crítico em dias de chuva. Trata-se de uma obra de grande dimensão, e que, segundo o Conselho Municipal, marca a primeira intervenção significativa na área desde a independência nacional. O objectivo central era reduzir os episódios de inundações, que afectam a circulação rodoviária, o funcionamento dos serviços e a saúde pública da população residente.

Em paralelo, foram também levadas a cabo obras de vulto para melhorar a drenagem e o saneamento em outras zonas da cidade, com destaque para os bairros de Magoanine A, B e C e Hulene A e B, onde foram instalados novos sistemas de bombeamento de águas pluviais. A intervenção visou dar resposta a um problema estrutural que, durante anos, forçou o deslocamento de famílias inteiras devido à persistência de cheias e infiltrações em residências. Após a instalação das bombas, algumas dessas famílias começaram a regressar às suas casas, retomando uma rotina interrompida há mais de cinco anos.

Como parte do esforço para institucionalizar as soluções estruturais no sector, foi criada a Empresa Municipal de Saneamento e Drenagem, encarregue da manutenção e operação dos sistemas, valas e canais de escoamento. A criação da entidade visou, por sua vez, conferir maior capacidade técnica e autonomia à cidade para responder de forma continuada às demandas de drenagem e saneamento básico.

Reabilitação de vias e melhoria da mobilidade em zonas críticas

No que toca às infra-estruturas rodoviárias, o mandato é também marcado pela execução de obras em vias estratégicas e pela expansão da malha viária urbana. Uma das obras concluídas é a reabilitação da Rua Miriam Makeba, no bairro das Mahotas. A via já foi oficialmente entregue à população e representa um alívio para os residentes daquela zona, que enfrentavam dificuldades no acesso e circulação.

Em KaMaxakeni, foi lançado o projecto de construção da Rua da OMM, uma artéria de ligação local cuja obra foi iniciada com a contratação de mão-de-obra residente no próprio bairro. A iniciativa insere-se numa abordagem que alia reabilitação urbana com estímulo ao emprego comunitário. Não sendo de importância menor, outro ponto intervencionado foi a Rua do Jardim, que havia sofrido danos provocados por chuvas intensas. A reabilitação dessa artéria visou restaurar a sua funcionalidade e permitir o fluxo de pessoas e bens em segurança, sobretudo em dias de precipitação.

Para garantir maior capacidade institucional na execução dessas obras e outras semelhantes, o município avançou com a criação da Empresa Municipal de Infra-estruturas, cuja principal missão é melhorar a qualidade das estradas e passeios da cidade, desenvolver projectos estruturantes e manter as vias urbanas em condições transitáveis.

Gestão de espaços públicos, Ambiental e serviços urbanos

A gestão dos espaços públicos também entrou na agenda das realizações do município. O Mercado Grossista do Zimpeto foi alvo de um processo de limpeza e reorganização que incluiu diálogo directo entre Rasaque Manhique e os vendedores. A abordagem procurou evitar confrontos e chegou a um entendimento que resultou na colaboração dos comerciantes, com o processo a terminar de forma pacífica e festiva.

Ainda na zona do Estádio Nacional do Zimpeto, foi reabilitada uma conduta de esgoto que transbordava águas negras há vários anos, afectando a circulação de pessoas e comprometendo o ambiente ao redor. A intervenção, orientada pelo presidente do Conselho Municipal, foi executada de forma imediata após denúncia e constatação da situação no terreno.

No domínio do saneamento urbano, a edilidade adquiriu novos camiões e contentores para a recolha de resíduos sólidos. Foram também integradas viaturas destinadas à fiscalização da poluição sonora, à monitoria de mercados e feiras e ao controlo ambiental em zonas urbanas.

Os cemitérios da cidade não foram deixados de lado. O Cemitério de Lhanguene foi reabilitado com a pintura do muro perimetral e colocação de bancos. Medidas semelhantes foram observadas no Cemitério de Michafutene, numa tentativa de conferir mais dignidade e conforto aos espaços de luto e homenagem.

Fora destes três âmbitos, entre outras iniciativas, a edilidade deu início à entrega de títulos de Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) nas zonas de KaTembe, KaMubukwana e Nlhamankulu e tem mostrado interesse nas acções de inclusão social. Com projectos em curso e outros ainda por iniciar, o desempenho do executivo municipal continuará a ser acompanhado de perto pelo Dossiers & Factos e, sobretudo, pela população, que espera ver consolidadas as promessas feitas no início do mandato.

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