A multinacional sul-coreana DAEWOO manifestou o seu interesse em investir na criação de indústrias baseadas no gás natural de Moçambique, com destaque para um centro de fertilizantes e uma unidade de produção de energia eléctrica.
Texto: Dossier Económico
A intenção foi apresentada pelo presidente da DAEWOO, Won-Ju Jung, durante uma audiência com o Chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, em Maputo. De acordo com o empresário, a empresa está já envolvida no projecto de gás natural liquefeito (LNG) na Área 1 e pretende alargar a sua presença no projecto da Área 4, ambos situados na bacia do Rovuma.
“Viemos não só conversar com o Presidente, mas também apresentar propostas concretas para adicionar valor ao gás natural, incluindo o desenvolvimento de infra-estruturas industriais”, explicou Won-Ju Jung, sublinhando que a proposta de criar um centro industrial para fertilizantes e energia recebeu “forte apoio” do Chefe do Estado.
“A nossa ideia é desenvolver as indústrias com base no gás natural, como o Centro de Fertilizantes e a produção de Energia Eléctrica. O Presidente gostou muito”, afirmou o representante da DAEWOO, classificando o encontro como “uma excelente oportunidade”.
As propostas da DAEWOO inserem-se na estratégia do Governo moçambicano de atrair investimentos estratégicos e sustentáveis no sector energético, com o objectivo de promover a industrialização, gerar emprego e garantir o aproveitamento local dos recursos naturais.
No mesmo dia, o Presidente Daniel Chapo também recebeu o directorexecutivo da Singita Management Company, que pretende investir no turismo ecológico de luxo no Arquipélago de Bazaruto, reforçando a aposta de Moçambique na diversificação da economia.
As audiências, segundo nota oficial, reflectem o compromisso do Governo em impulsionar parcerias que geram desenvolvimento económico, inclusão social e melhoria de infra-estruturas nas áreas prioritárias do País