O Conselho Municipal da Cidade de Xai-Xai (CMCXX) injectou 110 milhões de meticais na construção do novo Mercado Grossista local, uma infra-estrutura com capacidade para 150 quiosques que visa oferecer um comércio a grosso mais organizado e impulsionar a cobrança de receitas.
Texto: Maidone Capamba
As obras, que arrancaram em Agosto do ano passado e cuja conclusão está prevista para Novembro próximo, apresentam um ritmo satisfatório, com mais de 42% já concluídos, indicando que os prazos deverão ser cumpridos.
“Também está incluída a construção de uma estrada de 530 metros de extensão, numa largura de dez metros. Depois vamos intervencionar as bermas – dois metros de cada lado”, explicou o vereador das Obras e Infra-Estruturas Municipais Rogério Manjate, acrescentando que “a referida estrada contará com um sistema de drenagem adequado”.
O futuro Mercado Grossista de XaiXai, concebido com parâmetros de qualidade para melhorar o conforto dos utentes, inclui um bloco administrativo, dois sanitários públicos, três guaritas, 50 lugares de estacionamento para carga, 50 compartimentos para eventos de feira e um muro de vedação. O projecto contempla ainda iluminação pública desde a entrada pela Estrada Nacional Número 1 (EN1) até ao interior do mercado, embora este item não esteja coberto pelo orçamento inicial.
“O orçamento de 110 milhões de meticais não cobre a iluminação, por isso o Conselho Municipal de Xai-Xai vai mobilizar fundos junto de parceiros para ao fim dos trabalhos entregar aos utentes uma infra-estrutura completa”, assegurou Manjate. O vereador destacou ainda a importância do abastecimento de água: “E também temos o assunto água. Vamos criar condições – porque não faria sentido um mercado sem água, então nós vamos fazer o possível”.
Rogério Manjate sublinhou que o Mercado Grossista de Xai-Xai vai beneficiar não só a cidade, mas também os distritos vizinhos: “Esta infra-estrutura vai igualmente beneficiar os distritos vizinhos, tais como Chongoene, Limpopo, Macia, Chibuto, Manjacaze e parte da província de Inhambane”.
A obra é financiada pelo Programa de Desenvolvimento Inclusivo de Cadeias de Valor AgroAlimentares (PROCAVA)