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HORAS-EXTRAS DOS PROFESSORES: Governo pagou 200 milhões em Inhambane

– Ainda há 46 milhões de meticais em dívida

O sector da Educação, ao nível da província de Inhambane, garante que já pagou mais de 200 milhões de meticais de dívida de horas-extras referentes aos anos de 2022 e 2023. O valor foi distribuído por mais de cinco mil professores que exercem as suas actividades em diferentes escolas públicas daquela província. Este montante corresponde a cerca de 74% da meta planificada. Neste momento, falta ainda por pagar um valor de pouco mais de 46 milhões de meticais.

Texto: Anastácio Chirrute, em Inhambane

A informação foi partilhada pelo director provincial da Educação e Cultura em Inhambane, Manuel Maliquelique, durante a reunião provincial de planificação que decorreu na cidade da Maxixe. Maliquelique garantiu, na ocasião, que o sector que dirige já começou a resolver parte das preocupações que inquietavam a classe docente, sendo uma delas relativa às horas-extras. Até ao momento, foram pagos mais de cinco mil professores, num valor total de 200 milhões de meticais. A dívida em causa refere-se aos anos de 2022 e 2023. «Na primeira fase, já fomos pagando os valores aos professores, que, neste momento, já se encontram nas suas salas de aula a trabalhar. Estamos a falar de 74% dos professores que já foram pagos.»

Apesar de a primeira fase ter sido paga, Maliquelique afirmou que a sua instituição ainda continua a dever aos seus funcionários mais de 46 milhões de meticais, referentes ao ano de 2024. Até então, não há previsão de quando o valor será creditado nas suas contas, mas os trabalhos estão em curso com vista à resolução do problema.

«Relativamente ao ano de 2024, o processo ainda está em andamento. Recebemos, há dias, a Inspecção-Geral das Finanças, que está a fazer o seu trabalho, e, a qualquer momento, os colegas serão pagos. Nós, como província de Inhambane, relativamente a esta questão das horas-extras, estamos a um nível satisfatório em termos de pagamento.»

Com o problema das horas-extras em vias de resolução, é pouco provável que as aulas voltem a ser paralisadas pelos professores em reivindicação daquilo que consideravam ser os seus direitos. A manter-se essa tendência, poderá registar-se uma melhoria no aproveitamento pedagógico dos alunos.

O director provincial de Educação e Cultura em Inhambane garantiu, ainda, que a qualquer momento poderá ser paga a segunda fase da dívida referente ao ano de 2024. Por isso, apelou aos professores para que se mantenham calmos e pacientes

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