O internacional português Diogo Jota, de 28 anos, e o seu irmão, de 26, morreram esta madrugada na sequência de um acidente de viação ocorrido na auto-estrada A52, em Cernadilla, na província de Zamora, em Espanha. A tragédia envolveu a viatura em que seguiam ambos os irmãos, tendo sido confirmada pelas autoridades locais nas primeiras horas desta quarta-feira.
A notícia da morte do jogador do Liverpool, um dos nomes mais destacados da nova geração do futebol português, causou profunda consternação no universo desportivo e não só, gerando inúmeras manifestações de pesar e solidariedade.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, lamentou publicamente a morte de Diogo Jota, descrevendo-a como “inesperada e trágica”. Numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter), o chefe do Governo declarou: “A notícia da morte de Diogo Jota, um atleta que muito honrou o nome de Portugal, e do seu irmão é inesperada e trágica. Deixo aos familiares as mais sentidas condolências. É um dia triste para o futebol e para o desporto nacional e internacional.”
Também Fernando Santos, antigo seleccionador nacional, reagiu com emoção à perda do jogador que orientou durante o seu percurso à frente da selecção portuguesa. “Uma morte é sempre chocante. Neste caso, é um choque tremendo. Para a família isto é uma coisa horrível”, afirmou, visivelmente abalado.
Clubes, companheiros de equipa, adversários e instituições desportivas têm, ao longo do dia, prestado homenagem ao atleta natural do Porto, enaltecendo o seu profissionalismo, talento e contributo para o futebol português. Diogo Jota era visto como um exemplo de dedicação e perseverança, com uma carreira em ascensão que agora se vê tragicamente interrompida.