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Banco Sólido aposta na confiança para transformar excluídos financeiros em empresários

Com uma visão centrada na confiança e no potencial humano, o Micro Banco Sólido deu início às suas operações esta quarta-feira, 23 de Julho, na cidade de Maputo, prometendo revolucionar o sistema financeiro nacional e impulsionar a inclusão económica dos segmentos tradicionalmente marginalizados. À frente da nova instituição está Jerson Tembe, um gestor que pretende romper com os paradigmas convencionais da banca, oferecendo crédito com base no histórico de trabalho e no compromisso dos clientes, ao invés de exigir garantias materiais.

“Não são as garantias que fazem um banco. É o compromisso com o desenvolvimento. A nossa abordagem é prática e virada para soluções reais”, declarou o director executivo durante a cerimónia de inauguração da primeira agência do Micro Banco Sólido, instituição orientada para apoiar pequenos empreendedores, juventude, mulheres e agentes do sector informal.

Jerson Tembe afirma que o objectivo central é dar dignidade financeira a quem movimenta dinheiro todos os dias, mas continua fora do radar do sistema bancário tradicional. “Queremos resgatar os moçambicanos que movimentam numerário, mas que não são reconhecidos pelo sistema financeiro. Pretendemos transformar esses cidadãos em empresários”, disse, acrescentando que o banco assenta a sua estratégia na confiança mútua entre a instituição e os seus clientes.

A cerimónia foi presidida pela ministra das Finanças, Carla Louveira, que destacou o contributo inovador do banco para a transformação estrutural da economia moçambicana. “Com o início das operações do Micro Banco Sólido, passamos a contar com 73 micro bancos licenciados no País. Esta instituição surge num momento crucial, em que o País precisa de soluções eficazes para aproximar os serviços financeiros das comunidades e dinamizar o empreendedorismo jovem e feminino”, afirmou.

A governante exortou o banco a expandir-se além dos centros urbanos, com especial atenção às zonas rurais, onde reside uma larga franja da população ainda afastada do circuito financeiro. “O nosso apelo é para que esta iniciativa não se limite ao espaço urbano. É fundamental levar o acesso ao crédito às zonas recônditas, onde vive grande parte da população excluída do sistema financeiro”, sublinhou.

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