O Ministério Público, representado pelo Procurador Maurilio de Sousa, pediu a condenação exemplar do antigo juiz do Tribunal Judicial da Maxixe, Alexandre Njovo, acusado de desviar mais de 3 milhões de meticais de fundos públicos.
O réu, que foi expulso da magistratura, foi julgado esta terça-feira (09 de Setembro) na Terceira Secção do Tribunal Judicial de Inhambane. Para além do crime de desvio de fundos, Njovo é acusado de corrupção, peculato e abuso de cargo e função.
No processo, que remonta a 2017, alega-se que o então juiz, principal assinante da conta do tribunal, em conivência com outros dois funcionários, falsificou cheques para transferir o montante para a sua conta pessoal. Segundo a acusação, o esquema foi descoberto através de uma auditoria que concluiu que os valores foram retirados através de um processo fraudulento.
O Procurador Maurilio de Sousa declarou ao tribunal que já foram reunidas provas suficientes que sustentam as acusações. Para além de uma pena de prisão exemplar, o Ministério Público exige que o réu seja ordenado a devolver integralmente o valor desviado das contas do tribunal.
Alexandre Njovo aguarda agora em liberdade, mediante termo de identidade e residência, a leitura da sentença.