Em consequȇncia dos ataques contra a Ucrânia, a Rύssia tem sofrido duros prejuízos, tanto no desporto como na política. Na Organizaҫão das Naҫões Unidas (ONU), o país foi suspenso do Conselho de Direito Humanos, decisão tomada ontem, 07 de Abril.
Na Assembleia-Geral, 93 países votaram a favor da retirada da Rússia, 24 contra e 58 absteram-se do voto.
O Vice-embaixador russo, Gennady Kuzmin, repudiou os votos feitos em prejuízo do seu país e acusou os EUA de estarem a tentar manter uma posiҫão dominante e controlo total na esfera política global.
Kuzmin desmentiu as acusaҫões feitas contra o seu país, por considerá-las falsas. Assim o disse: “Rejeitamos as alegações não verdadeiras contra nós, com base em acontecimentos encenados e falsificações amplamente divulgadas“.
Contudo, o embaixador da Ucrânia, nas Nações Unidas, Sergiy Kyslytsya, já havia pedido aos 193 países membros da ONU para retirarem a Rύssia do Conselho dos Direitos Humanos. Esse pedido baseou-se nas alegações de que a Rύssia cometeu violaҫões e abusos igualados aos crimes de guerra contra a humanidade.
“As acções da Rússia estão para além do razoável (…), Rússia não está apenas a cometer violações dos Direitos Humanos, está a abalar os alicerces da paz e segurança internacionais“, disse Sergiy Kyslytsya.
Na Assembleia-Geral, a ONU pediu uma investigação independente sobre os massacres havidos em Bucha. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, também se mostrou a favor da decisão tomada e acrescentou que havia necessidade de se abrir um processo sobre os crimes de guerra praticados no massacre de civis, na cidade ucraniana de Bucha.