A promulgação da nova lei anti-espionagem, na China, teve um impacto significativo no investimento directo estrangeiro (IDE) no ano passado. De acordo com dados recentes, o IDE na China diminuiu em 8% em relação ao ano anterior, reflectindo preocupações e incertezas geradas pela legislação anti-espionagem.
Texto: Amad Canda
Em resposta a essa queda no investimento estrangeiro, o governo chinês anunciou planos para oferecer tratamento igualitário às empresas internacionais que operam no país. Essa iniciativa visa acolher as preocupações das empresas estrangeiras sobre aquilo a que vem sendo apelidado de “coerção económica” e criar um ambiente mais acolhedor para investimentos estrangeiros na China.
Os detalhes específicos das medidas que serão implementadas para garantir tratamento igualitário ainda não foram divulgados. No entanto, espera-se que o governo chinês adopte políticas que incentivem e protejam os investimentos estrangeiros, ao mesmo tempo em que mantêm a segurança nacional e protegem os interesses do país.
Essa mudança na postura da China, em relação ao investimento estrangeiro, reflecte a importância cada vez maior do país no cenário económico global e seu desejo de atrair investimentos estrangeiros de forma sustentável e mutuamente benéfica.