O Conflito na Republica Democrática de Congo (RDC) matou pelo menos sete mil pessoas desde Janeiro, muitas delas civis.
A informação foi avançada nesta segunda-feira (24), pela primeira-ministra congolesa, Judith Tuluka, em reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, Suíça. O conflito deixou 450 mil pessoas sem-abrigo depois que 90 campos de refugiados foram destruídos.
O grupo rebelde M23, apoiado por Ruanda, tomou nas últimas semanas vastas áreas ricas em minerais no leste da RDC, incluindo as cidades de Goma e Bukavu, capitais das províncias de Kivu do Norte e Kivu do Sul.
Judith Tuluka declarou ainda, diante do conselho de Direitos Humanos da ONU, que a situação de segurança no leste da RDC atingiu níveis alarmantes.
Numa entrevista colectiva, quando questionada se as vítimas eram civis ou militares, a primeira-ministra respondeu que “ainda não conseguimos identificar todas as pessoas”, mas observou que havia “uma quantidade considerável de civis”.
O governo da RDC tem sido alvo de críticas devido à sua abordagem militar, especialmente diante das derrotas sucessivas nas províncias de Kivu do Norte e do Sul.