A Associação Moçambicana de Economistas (AMECON) expressou preocupação com as manifestações e a paralisação nacional de sete dias, convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, previstas para ocorrer de 31 de Outubro a 7 de Novembro.
A AMECON destacou o impacto potencialmente negativo das manifestações, recordando os danos das paralisações anteriores, que resultaram em mortes, feridos e destruição de propriedades públicas e privadas. Segundo a entidade, esses eventos representam riscos à segurança pública e à economia, especialmente para aqueles que dependem do comércio informal para subsistência.
A associação apelou para que as questões políticas sejam resolvidas em conformidade com a Constituição e repudiou discursos que incitam à violência e ódio. A AMECON alerta ainda que a instabilidade gerada pode comprometer o investimento no País, agravar a inflação e elevar o desemprego, afectando a qualidade de vida dos moçambicanos.
Para mitigar os riscos, a AMECON reforça a necessidade de diálogo político pacífico e construtivo, promovendo a estabilidade económica e social e assegurando a confiança nas instituições democráticas do País.