O director executivo do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga, disse há momentos que a dívida pública está a ser usada pela “arquitectura global” com vista a perpetuar o colonialismo em África. Acto contínuo, defendeu o académico e activista, a dívida está também ao serviço da corrupção dos governantes africanos, o que na sua opinião explica a pobreza de países como Moçambique, apesar da abundância dos recursos naturais.
“A dívida resulta de escolhas erradas. Decisões ao serviço da corrupção. Eles buscam endividamento fácil porque isto facilita a corrupção”, anotou, questionando a riqueza que sustenta vidas opulentas de dirigentes africanos.
Nuvunga falava na abertura da IV Conferência Africana sobre a Dívida, que decorre na cidade de Maputo, sob lema “Crise da Dívida em África: Perspectivas e Alternativas Feministas Pan-Africanistas”. O evento estender-se-à até sexta-feira, 30 de Agosto.