132 passageiros viveram momentos de pânico na madrugada desta terça-feira, no Boeing 737-700 das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). Depois de ter chegado a Nampula, ido de Maputo, às 03 horas, o aparelho partiu de volta a capital moçambicana, onde não conseguiu aterrar, por problemas de visibilidade do Aeroporto Internacional de Maputo.
O piloto decidiu avançar para o aeroporto da Beira, tendo se deparado com o mesmo problema – fraca visibilidade –, o que o levou a fazer um desvio para Chimoio, onde finalmente conseguiu aterrar, mas quase sem combustível. Segundo fonte bem posicionada, a aterragem em Chimoio foi de risco, uma vez que o aeroporto local não está em condições de receber voos da dimensão do Boeing 737-700, que, para além de levar 132 passageiros, tinha cerca de duas toneladas de carga.
Outrossim, entende nossa fonte que a ida à Beira era escusada, uma vez que, em termos matemáticos, os aeroportos mais próximos ao de Mavalane são os de Xai-Xai (Filipe Jacinto Nyusi) e Joannesburg.
Neste momento, apurou Dossiers & Factos, decorrem negociações para que um carro contendo combustível parta da cidade da Beira para Chimoio para abastecer o aparelho, dado que na capital provincial de Manica não há gasolineiras de avião.
Ao que apuramos, o avião terá dificuldades para levantar voo naquele aeroporto, dada a quantidade de passageiros e carga que tem. Por conta disso, a LAM vai enviar um segundo avião para diminuir o número de passageiros e permitir que o Boeing 737-700 levante voo. O avião que será enviado tem capacidade para 50 passageiros.