O Consórcio Eleitoral “Mais Integridade”, composto por sete organizações da sociedade civil, partilhou hoje, 03 de Outubro, em conferência de imprensa, o seu entendimento sobre o decurso da campanha eleitoral tendo em vista as eleições autárquicas de 11 de Outubro.
Na ocasião, denunciou impedimentos à observação independente, uso de meios do Estado, violência entre simpatizantes dos partidos, entre outras irregularidades que podem colocar em causa a transparência e a integridade das eleições.
O uso e abuso de meios de Estado é atribuído ao partido Frelimo, sobretudo na Beira (Sofala), Homoine (Inhambane) e Gondola (Manica). Trata-se do “modus operandi” do partido no poder, disse-o Edson Cortez, director do Centro de Integridade Pública (CIP).
Relativamente à violência, o consórcio destacou actos registados em Ulóngué, na cidade de Tete, onde ouve “feridos graves”. O consórcio lembra que a campanha eleitoral deve ser um momento de reflexão e de debates produtivos.
Por sua vez, Ernesto Nhanale, director do Misa Moçambique, membro do Consórcio “Mais Integridade”, abordou aspectos ligados à comunicação por parte dos principais actores. “O que nós vemos nesse momento é que os partidos não querem comunicar”, criticou.