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Egas Daniel prevê bons ventos na economia nacional

No seu último informe anual sobre o Estado Geral da Nação, o Presidente da República, Filipe Nyusi, deu conta do abrandamento da inflação e da estabilidade cambial, fruto de medidas restritivas ora implementadas, e revelou que, para o presente ano, as perspectivas económicas indicavam um crescimento próximo de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Não obstante a difícil conjuntura actual, a ideia de que o País vai crescer em 2024 colhe consenso entre a comunidade dos economistas, que, no entanto, alertam para alguns handcaps, nomeadamente as eleições gerais e as mudanças climáticas.

Texto: José de Castro

Para o economista Egas Daniel, há um conjunto de quatro sectores fortes que poderão impulsionar a economia nacional, com maior destaque para a indústria extractiva, em particular, a exploração de gás natural (muito por conta da possível retoma da Total ao Projecto Mozambique LNG, na península de Afungi).

Agricultura, construção civil e serviços completam o lote dos sectores que prometem catapultar o País, apesar de Egas Daniel reconhecer que “não terão uma contribuição maior comparativamente a do gás, mas vão também ter alguma relevância na contribuição para o crescimento”.

Egas Daniel destacou ainda as notáveis despesas de investimentos, que aumentaram para o presente, de acordo com o Plano Económico e Social e Orçamento de Estado (PESOE2024), fazendo notar que, sendo este o último ano do mandato do actual Presidente da República, há uma grande necessidade de cumprir as metas do Plano Quinquenal do Governo (PQG).

“Este é o último ano, são últimas chances de angariar simpatia perante o público, mostrando algum progresso rumo às metas do Plano Quinquenal do Governo, então isto também poderá ditar uma maior dinâmica”, antevê.

 Conflito no médio oriente demanda atenção

 Embora ressalve que as relações transaccionais entre Moçambique e os países do Médio Oriente são, no geral, fracas, Egas Daniel alerta para a possibilidade de o conflito a que se assiste na região alastrar-se e afectar o mercado internacional.

“Não é pelo impacto directo nas transacções que Moçambique tem com os países daquela região que se teme. Na verdade, não há motivos de alarme quanto a isso, mas é preciso estar atento”, sublinha.

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