A falta de oportunidades de emprego e habitação são alguns dos vários problemas que afligem a juventude moçambicana, em particular nos distritos de Marromeu e Caia, na província de Sofala. Como consequência, alguns jovens recorrem a actos desviantes para satisfazer os seus desejos, enquanto outros optam pelo suicídio. Daniel Francisco Chapo, candidato presidencial da FRELIMO, que esteve em campanha nesses distritos, assegurou aos jovens que já possui uma proposta para resolver esses problemas. Algumas das medidas incluem a criação de centros de formação técnico-profissional e o estabelecimento de mais empresas para gerar empregos para este grupo social.
São questões como emprego e habitação que os jovens dos distritos de Marromeu e Caia, na província de Sofala, poderão ver resolvidas nos próximos cinco anos, mas para que isso aconteça, devem garantir a vitória da FRELIMO e do seu candidato presidencial, Daniel Chapo, afirmou ele.
“Os jovens são a nossa prioridade, porque eu também sou jovem e vivi os problemas que eles estão a enfrentar. Nós, no nosso Governo, temos duas soluções para reverter este cenário. A primeira preocupação dos jovens é o emprego; nós, a FRELIMO, vamos resolver este problema, e sabemos que nos vão votar no dia 09 de Outubro, para que os jovens tenham emprego aqui em Marromeu. Sabemos que Marromeu tem terras férteis para a produção agrícola, aqui também se produz algodão, por isso vamos trazer grandes empresas para criar muitas fazendas e empregar muitos jovens. Também será necessário criar pequenas e médias empresas para processar esses produtos”, afirmou Chapo.
No que diz respeito à habitação, Daniel Chapo propõe a seguinte solução: “primeiro, vamos construir casas para os jovens que trabalham e que poderão pagá-las aos poucos; e, em segundo lugar, vamos procurar terrenos, parcelar, construir estradas, e em cada terreno colocaremos água e energia. Depois, vamos oferecer esses terrenos aos jovens para que, aos poucos, possam construir as suas casas”.
Além disso, Chapo prometeu criar um fundo de financiamento para que os jovens possam desenvolver os seus negócios: “Os jovens estão a fazer negócios, mas estes não estão a crescer. Estamos a criar um banco de desenvolvimento para que esses jovens, tanto mulheres quanto homens, que estão a empreender, tenham onde buscar financiamento para ampliar os seus negócios.”
Tanto em Caia como em Marromeu, não existe nenhum centro de formação profissional nas áreas de canalização, electricidade, mecânica e carpintaria. Chapo garantiu que este problema tem os dias contados: “Sabemos que boa parte dos jovens, ao terminar o 12.º ano, não tem condições de se deslocar para outros distritos a fim de dar continuidade aos seus estudos. Vamos criar centros de formação para que os jovens possam aprender as artes de carpintaria, serralharia, eletricidade, mecânica, pedreiro ou canalizador”, prometeu. Acrescentou ainda: “Ontem Marromeu não tinha banco, mas hoje já temos. Não tínhamos água nas nossas casas, mas hoje temos um sistema de abastecimento de água. Neste momento, estamos a construir um tribunal e, em breve, o entregaremos à população.” AC