25 jovens com idade dos 18 aos 30 anos, provenientes de 11 países africanos, reuniram-se para debater assuntos sobre os Direitos Humanos das crianças, desigualdades, violência baseada no género, violência sexual e a aquisição de conhecimentos sobre a importancia da advocacia e assuntos éticos na sociedade.
Além de Moçambique, o encontro teve a participação de jovens provenientes de Botswana, Burkina Faso, Burundi, Cabo Verde, E-Swatini, Etiópia, Lesotho, Namibia, Tanzânia e Uganda.
O encontro teve a duração de dois dias e foi organizado pela Associação do Desenvolvimento da Familia, na qualidade de membro da Federação Internacional para Paternidade Responsável, Organização intrnacional da qual Moçambique faz parte.
Marcelo Conte, assistente de Monitoria e Avaliação dos Programas, disse que o objectivo final é reunir esforços de todas as organizações membros e apoiar com base em experiência, promovendo a capacitação dos outros membros em diversos membros relacionados.
“Nós vimos o programa ‘SMS Biz’, que é uma forma de oferecer serviços usando as plataformas sociais para os adolescentes. Muitas Organizações não têm esse modelo. Queremos unir esforços para fazermos as mesmas actividades, mesmo em contexto diferente, disse Marcelo Conte.
Por seu turno, Senate Seisa, jovem de 22 anos vindo do reino de Lesotho, disse que a experiência adquirida servirá para desenvolver mais estratégias em prol de beneficio dos jovens no seu país.
“Uma das práticas que se vai retirar do debate é colaborar com os fazedores da política, lideres religiosos, para incentivar a camada juvenil a não se limitar a reclamar, e, sim, fazer parte da implementação da mudança de vários desafios que apontam esta camada no Lesotho.”
Jeremias Cabral, de 25 anos, de nacionalidade cabo-verdiana, disse que a forma como estão a ser abordados os temas faz com que se assimile o conteúdo para uma posterior aplicação.
“É importante que as nossas acções não sejam isoladas, mas, sim, algo articulado em forma de rede, coordenado com um impacto certo ao nível internacional, por isso vamos primeiro aplicar em Cabo Verde as lições aqui aorendidas e criar uma ‘networking’com colegas de outro país”, disse.