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Líderes da SADC ignoram investidura de Chapo

A cerimónia de tomada de posse de Daniel Chapo como novo Presidente da República de Moçambique promete ser a mais atípica da história da democracia moçambicana, não apenas por decorrer em meio a manifestações populares e matança por parte da polícia, mas também pela recusa dos líderes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) de tomar parte no evento.

De Cyril Ramaphosa (África do Sul) a Emmerson Mnangagwa (Zimbabwe), passando por Samia Suluhu (Tanzânia), nenhum Chefe de Estado da região se deu ao trabalho de viajar a Maputo para “baptizar” o sucessor do contestadíssimo Filipe Jacinto Nyusi, cuja saída não deixa saudades nem mesmo no seio da Frelimo.

De resto, todos os Chefes de Estado e de Governo preferiram enviar subordinados, tais são os casos de Ronald Lamola, ministro das Relações e Cooperação da África do Sul, e Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal.

Ao que se sabe, Umaro Sissoko Embaló, da Guiné-Bissau, é o único estadista a marcar presença na cerimónia. A ausência dos demais líderes é vista como uma admoestação de “cartão vermelho” ao País, não apenas pelas eleições tidas como fraudulentas, como também pela chacina de centenas de pessoas por parte da polícia ao longo das manifestações pós-eleitorais.

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