Após exercer o seu direito cívico, Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), queixou-se de sabotagem, afirmando que membros do seu partido estão a ser proibidos de estar nas mesas de voto. Esta situação, segundo Simango, contraria o direito que os partidos políticos têm de fiscalizar o processo eleitoral. O líder do MDM ameaçou mobilizar a população caso a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) não permitam a entrada dos seus elementos nas mesas de voto.
Pouco depois de se dirigir às urnas, Simango expressou a sua preocupação e descontentamento, afirmando que “infelizmente, neste momento, indivíduos ou elementos indicados para fazer parte das mesas de votação estão a ser negados de estar presentes”.
Para o candidato, a recusa da presença de elementos do MDM nas mesas de votação é uma violação grave. “A negação da nossa participação é uma conspiração contra este processo eleitoral. Por isso, para o bem da estabilidade social do país e da credibilidade deste processo eleitoral, dirijo uma palavra especial ao Presidente da CNE e ao STAE para que cumpram com a lei. Se não cumprirem, nós vamos reagir, e a nossa reacção será negativa, pois o que queremos é que este processo ocorra de forma transparente e justa”.
Simango vê a recusa de presença dos membros do MDM e a falta de entrega das credenciais aos seus delegados como indícios de fraude. “Quero informar a todos que, nas próximas horas, eu pessoalmente vou deslocar-me a todas as mesas da cidade de Maputo para ter a certeza de que os meus elementos estão lá”, reforçou.
Todavia, o líder do MDM exortou todos os moçambicanos a votarem.