Na sua recém-lançada quarta obra bibliográfica, intitulada “Os conflitos: realidade inegável…?”, o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, apela uma vez mais para a necessidade de se apostar no diálogo para evitar e resolver todo o tipo de conflitos.
“Moçambique não deve ser teatro de guerra”, defende o inspector-geral da Polícia, que vinca a necessidade de os moçambicanos serem pacientes, tolerantes e homogéneos, afastando qualquer espectro de regionalismo.
Logo nas notas de autor do livro, Rafael, para quem o foco deve ser a unidade nacional, convida os moçambicanos a fazerem o coro pela paz. “É assim que aponto como um dos caminhos para a resolução de conflitos a necessidade de se promover a aproximação entre as partes em conflito, sejam político-militares, laborais, familiares ou conjugais”.
Estes apelos surgem numa altura em que Moçambique continua a enfrentar a barbárie do terrorismo na província de Cabo Delgado, que já resultou em centenas de mortes e milhares de deslocados.