Na noite de sábado, 11 de Maio, a Polícia moçambicana recebeu informação da descoberta do corpo do embaixador da Federação Russa em Moçambique, Alexander Surikov, de 68 anos, na morgue do Hospital Central de Maputo, despertando especulações e incertezas sobre as circunstâncias de sua morte.
O Piquete Operativo Sede, em acção conjunta com a 4ª Esquadra da PRM (esquadra dos Diplomatas), rapidamente mobilizou uma equipe técnica para investigar o caso. Ao chegar à morgue, a equipe deparou-se com um cenário envolto em mistério. O corpo já havia sido acondicionado na gaveta número cinco, e orientações vindas da Rússia, transmitidas pelo cônsul da Federação Russa, Yuri Doroshenkov, proibiram a realização de qualquer exame ou autópsia.
Apesar das restrições impostas, a equipe técnica do Piquete-Operativo Sede conseguiu documentar a cena, colhendo fotografias do corpo e da residência do finado. Além disso, obteve-se o depoimento do cônsul presente, acompanhado pelo encarregado de segurança da embaixada russa.
Embora a causa da morte ainda não tenha sido oficialmente determinada, as autoridades policiais presumem tratar-se de “morte súbita”.
