Nas últimas semanas, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem sido o centro das atenções, mas a noite dos Óscares ousou roubar os holofotes, pela maginitude do evento, amplificada por um momento inusitado protagonizado pelo actor Will Smith.
O que deveria ser um espaço de glamour e celebração da sétima arte quase que se transformou num ˝ring de boxe˝, em Los Angeles. O comediante Chris Rock, convidado para fazer a entrega do troféu de melhor documentário, acabou por ir longe demais nas suas habituais tiradas.
Rock fez uma piada sobre a calvície da Jada Smith, esposa de Will Smith, que revelou ser um “bad boy forever”. Desagradado com a piada, o intérprete de “King Richard” “invadiu” o palco para dar uma bofetada na face do comediante, gerando um clima de todo desagradável.
A noite 8-80 de Smith
Will Smith parecia determinado a ser figura da noite, e conseguiu-o. Depois de bater em Chris Rock, bateria a concorrência de Denzel Washington – concorria com o filme “A tragédia de Macbeth˝ -, vencendo o Óscar de melhor actor, graças à sua perfomance no filme “King Richard: para além do jogo”.
Com o troféu nas mãos, e em lágrimas, o astro pediu desculpas à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Hollywood pelo espectáculo degradante que protagonizara instantes antes. Disse que agiu por impulso em defesa da sua esposa, acrescentando que o amor conduz-lhe à fazer coisas loucas.
Na categoria de melhor actriz, o troféu caiu nas mãos de Jéssica Chastain, com o filme ˝The eyes of Tammy Faye˝. Chastain deixou para trás Nicole Kidman. Por sua vez, a estatueta de melhor filme coube ao “No ritmo do coração”, produção de Philippe Rousselet, enquanto “Poder do Cão”, de Jane Campion, venceu a categoria melhor realização.