A campanha eleitoral terminou com o registo de 54 ilícitos, segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM). Apesar disso, a corporação considerou a campanha “um sucesso”.
De acordo com a PRM, os 45 dias de campanha eleitoral em Moçambique, encerrada no último domingo (06.10), foram um “sucesso”, apesar dos 54 ilícitos registados, incluindo nove considerados graves.
A informação foi avançada nesta segunda-feira (07.10) pelo comandante-geral da PRM, Bernardino Rafael, em Maputo. “Registámos 54 ilícitos eleitorais, sendo a maioria, 26 casos, relacionados com a danificação de material eleitoral. Nove ilícitos foram ofensas corporais graves, com consequências sérias, que em alguns casos podem resultar em inaptidão física”.
O comandante-geral acrescentou que, entre os ilícitos registados, alguns foram fruto de “emoções exageradas”, e que houve também o incêndio de três viaturas e uma ameaça com recurso a arma de fogo, além de outros casos de “menor gravidade.”
Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições.
Moçambique realiza nesta quarta-feira, 9 de Outubro, as sétimas eleições presidenciais.