A Somália solicitou formalmente às Nações Unidas o encerramento da sua missão política no país, citando prioridades estratégicas face aos ataques em curso do grupo extremista ligado à Al Qaeda, al-Shabab.
O pedido de encerramento da missão surge em meio a ataques intensificados do Al-Shabab, levando a esforços internacionais para reforçar as capacidades de segurança da Somália.
Numa carta dirigida ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral, António Guterres, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Somália, Ahmed Moalim Fiqi, expressou a decisão do governo após uma análise cuidadosa dos seus objectivos estratégicos. O actual mandato da missão, conhecida como UNSOM, expirará em 31 de Outubro, o que levou Fiqi a pedir procedimentos rápidos para concluir a missão até essa data.
A missão desempenhou um papel significativo na colaboração com as forças de manutenção da paz da União Africana, abrangendo no seu mandato o apoio aos esforços de paz e reconciliação, aconselhamento político estratégico e promoção dos direitos humanos e da igualdade de género.