O terceiro e último dia da segunda fase da quarta etapa das manifestações convocadas por Venâncio Mondlane ficou marcado por uma onda de agitação no mercado grossista do Zimpeto, que culminou em barricadas nas estradas, queima de pneus e instalação improvisada de “portagens móveis” na zona de controlo da área. A falta de transporte público de passageiros foi uma das consequências mais visíveis do incidente.
Durante as chamadas “horas de pico”, a circulação dos chapas foi praticamente interrompida devido ao clima de tensão e aos bloqueios nas vias. Muitos transportadores viram-se obrigados a encerrar e iniciar as suas rotas na primeira rotunda da Estrada Circular, para quem sai do Zimpeto, deixando os passageiros a meio do percurso.
Até ao momento em que abandonámos o local (17h:21), os agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) trabalhavam na remoção das barricadas sem recorrer ao uso da força repressiva.