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Ruanda aproveita FACIM para expor potencialidades económicas

A 60.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), realizada em Ricatla, distrito de Marracuene, entre 25 e 31 de Agosto de 2025, contou com a participação de quatro empresas ruandesas que exibiram produtos e serviços sob a bandeira Made in Rwanda. As áreas representadas foram diversificadas, desde a construção civil e imobiliária até ao desenvolvimento de software de gestão empresarial, passando pela formação profissional e pela segurança privada.

Texto: Dossiers & Factos

Entre os expositores destacaram-se a ECC – empresa de gestão de projectos com ligação à Etiópia –, o Instituto de Desenvolvimento Profissional em Construção (CPDi), a tecnológica Algorithm Inc. e a Centurion Security Moçambique, subsidiária do grupo ruandês Centurion Group.

Na abertura oficial da feira, o Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, apelou aos empresários para diversificarem os seus produtos e serviços, sublinhando que a FACIM simboliza o início de um novo ciclo de governação assente na produção local e na criação de emprego para a juventude. “O futuro de Moçambique está nas nossas mãos. Compete-nos trabalhar juntos para erguer uma economia diversificada, inclusiva e sustentável”, declarou.

Chapo recordou ainda que a FACIM “é mais do que uma feira de negócios”, representando, segundo disse, um espelho das ambições nacionais. Agradeceu a presença de expositores de 30 países, frisando que a cooperação internacional deve ir além da exibição de produtos, procurando sobretudo fomentar investimentos e parcerias estratégicas.

Nesta edição participaram 2.350 expositores moçambicanos, vindos de todas as províncias, e 800 estrangeiros, num evento que deverá atrair mais de 70 mil visitantes ao longo da semana. O Chefe de Estado garantiu que o Governo continuará a simplificar procedimentos administrativos, a promover um ambiente de negócios competitivo e a combater a corrupção.

Durante a visita aos pavilhões, Daniel Chapo detevese no espaço designado “Pavilhão Tunduro”, onde estavam reunidas as empresas do Ruanda. Na ocasião, encorajou os empresários a consolidarem a presença no mercado moçambicano, assegurando que o executivo está empenhado em reforçar a segurança jurídica e a estabilidade necessárias para atrair mais investimento.

Entre as empresas presentes, a Centurion Security Moçambique destacou-se pela aposta em padrões internacionais no sector da segurança privada. Criada em 2019, a Centurion opera em África e no Médio Oriente, oferecendo serviços especializados a governos e clientes privados.

O Presidente do Conselho de Administração da Centurion Security Moçambique, Manu S. Diezi, explicou que a missão da empresa é elevar o nível da segurança privada no país. Os vigilantes contratados localmente recebem formação intensiva em centros especializados, com instrutores certificados, e são treinados em matérias de anti-terrorismo, além do manuseamento de diferentes tipos de armas.

Segundo Diezi, todos os agentes obtêm certificação internacional e beneficiam de remuneração condigna. “Ao escolher os nossos serviços, está a apoiar a mão-deobra moçambicana e a contribuir para a valorização do sector de segurança no país”, afirmou.

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