De acordo com a Rádio Moçambique, 90% da semente que circula nas províncias de Tete, Manica e Sofala é falsa e de origem duvidosa. Esta preocupante situação foi identificada pelo Laboratório Regional-Centro de Sementes, que tem vindo a alertar para os riscos associados ao uso de sementes não certificadas.
Manuel Bassicolo, responsável pelo Laboratório Regional-Centro de Sementes, afirmou que muitos camponeses na região utilizam grãos de milho das colheitas anteriores para a sementeira subsequente. No entanto, algumas dessas sementes são falsificadas, muitas vezes pintadas pelos fornecedores, numa tentativa de enganar os agricultores.
Bassicolo destacou que o uso de sementes não certificadas é um dos principais factores que contribui para a baixa produtividade das culturas. Para combater a disseminação dessas sementes falsas no mercado, o laboratório tem realizado fiscalizações regulares nas lojas, com o intuito de retirar os produtos falsificados das prateleiras.