Osvaldo Maute renunciou ao cargo de presidente da Associação das Pequenas e Médias Empresas (APME), alegando razões de foro pessoal e um ambiente interno marcado por conflitos, desrespeito e ingerência. A decisão, tornada pública através de uma nota de imprensa, marca o fim de um mandato iniciado a 16 de Dezembro de 2024.
«Não foi uma decisão fácil, porque ainda alimentava o desejo de contribuir para o crescimento desta importante agremiação», confessa Maute, expressando, no entanto, confiança no futuro da associação: «Estou convicto de que a nossa APME continuará a trilhar o caminho do crescimento.»
Durante os seis meses em que esteve à frente da instituição, Maute liderou um conjunto de reformas que visaram tornar o ambiente de negócios mais acessível e eficiente para micro, pequenas e médias empresas. Destacam-se os avanços na desburocratização de processos de formalização, o estímulo à inclusão empresarial e a melhoria das condições de acesso ao financiamento.
Entre os principais marcos da sua gestão, figuram ainda a criação de uma plataforma electrónica para gestão de membros e pagamento de quotas, a constituição de uma base de dados electrónica, a admissão de novos membros, o regresso da APME às missões empresariais, a inauguração de uma nova sede e a assinatura de vários memorandos de entendimento virados para áreas estratégicas.