Vários sectores da sociedade em Inhambane, incluindo académicos, agentes económicos, advogados e membros da sociedade civil, consideram a escolha de Daniel Francisco Chapo como candidato da FRELIMO à presidência da República acertada. Eles destacam a sua juventude, conhecimento dos problemas da população, tanto rural quanto urbana, e a sua experiência na direcção da província de Inhambane e de distritos ricos em recursos minerais como gás e petróleo.
Abdul Razak, presidente da CTA em Inhambane, elogia Chapo como pragmático, inteligente e bom ouvinte, e acredita que, como presidente, Chapo poderá realizar projectos paralisados por falta de fundos. Armindo Armando, residente na Maxixe, descreve Chapo como promissor, mas alerta para os desafios que herdará, como o terrorismo em Cabo Delgado e as dívidas ocultas, prevendo que os primeiros cinco anos serão difíceis.
Bruno Comini, delegado da Câmara do Comércio de Moçambique em Inhambane, afirma que Chapo, com experiência tanto no campo quanto na cidade, traz esperança para a população e agentes económicos. Gabriel Macamo, académico, reconhece todos os candidatos como adequados, mas questiona a capacidade de Chapo para lidar com crises, como greves de magistrados.
Feliciano Joaquim, da sociedade civil, expressa receio sobre a capacidade de Chapo de governar devido à crise actual e à falta de preparação prévia. Ele sublinha que dirigir uma província é diferente de governar uma nação. Eugénio Arão, jornalista, elogia a relação de Chapo com a imprensa, prevendo um ambiente saudável entre instituições públicas e mídia.
O advogado Hilófero da Conceição acredita que Chapo, com a sua experiência na gestão de recursos minerais, é o candidato certo para o país, destacando os esforços de Chapo para beneficiar as comunidades locais durante a exploração de recursos em Inhambane. Em resumo, Chapo é visto como promissor e bem preparado, apesar dos desafios significativos que enfrentará.