Foto: Infoescola
Amanhã, 09 de Junho, a Assembleia-Geral das Nações Unidas elegerá cinco novos membros membro não-permanentes para o Conselho do Segurança no período 2023-2025.
Entre os cinco membros que concorrem, está Moçambique, que lançou a candidatura em Setembro do ano passado, através do presidente da República, Filipe Nyusi. O país conta com o apoio da Rússia, China e França.
Moçambique tem também o apoio da SADC e da União Africana (UA), além de manifestações de encorajamento da CPLP. Na altura que Filipe Nyusi lançou a candidatura para membro, enfatizou a experiencia de resolução de conflitos que o país tem, tendo em conta a relevância de manter a paz e estabilidade, considerando que o país reúne todas condições para ser aleito.
Sendo a primeira vez que Moçambique concorre, caso seja ser eleito, o mandato poderá durar dois anos, arrancando a 1 de Janeiro de 2023.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi criado em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial, com o objectivo de manter a paz e a segurança internacionais. É ele que autoriza sanções económicas, o envio de missões de paz e o uso da força – e é considerado o órgão mais importante da ONU.
O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros, cinco permanentes e dez não permanentes, que são eleitos pela Assembleia-Geral para um mandato de dois anos.
Segundo o artigo 23º da Carta das Nações Unidas, os Membros Permanentes do Conselho de Segurança são a República Popular da China, Estados Unidos da América, Reino Unido, França e Federação Russa. Actualmente, os membros não-permanentes são Portugal, Alemanha, Índia, África do Sul, Colômbia, Marrocos, Paquistão, Guatemala, Azerbaijão e Togo.
Recorde-se que, em Setembro do passado, o Presidente da República lançou a campanha de Moçambique para membro.