Num dia como hoje, em 2013, chegava ao fim a sofrida – mas gloriosa – peregrinação terrena de Nelson Mandela, ícone da luta contra o regime do apartheid na África do Sul.
“Companheiros sul-africanos, o nosso amado Nelson Rolihlala Mandela, o presidente fundador da nossa nação democrática, partiu”. Foi com estas palavras que o então presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciou o desaparecimento físico de Madiba, aos 95 anos, vítima de uma infecção respiratória.
Obstinado combatente pela igualdade, Mandela consentiu vários e penosos sacrifícios antes de se tornar o primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994. O destaque vai para a sua prisão, que durou 27 anos, o que o transformou no preso político mais famoso do planeta terra.
Sua emblemática trajectória e capacidade de perdoar fazem do co-fundador do Congresso Nacional Africano (ANC) um verdadeiro símbolo universal do humanismo.