A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) incinerou diversos produtos de tabaco ilegais num acto que reafirma o compromisso com a saúde pública e a protecção dos consumidores. A operação decorreu na incineradora da Machava e incluiu cigarros, charutos, narguilés e cigarros electrónicos, avaliados em cerca de 225 mil meticais.
Em declarações à imprensa, o porta-voz da INAE, Tomás Timba, destacou a importância da acção para salvaguardar os direitos dos consumidores. “Todos os produtos comercializados no País devem cumprir normas claras, incluindo a rotulagem em língua portuguesa, para que o consumidor saiba exactamente o que está a consumir. Muitos dos produtos incinerados hoje não respeitavam esta regra, colocando em risco a saúde de quem os consome”, afirmou.
Os produtos apreendidos provinham de vários contextos, incluindo festas de finalistas, lojas de conveniência e até escolas. “É preocupante verificar que centros sociais de instituições de ensino têm sido usados como pontos de venda de tabaco e bebidas alcoólicas. Precisamos do esforço conjunto da sociedade – escolas, famílias e comerciantes – para garantir que estes produtos não cheguem aos nossos jovens”, apelou Timba.
A INAE reafirmou o compromisso em combater práticas comerciais prejudiciais e proteger os consumidores, com especial atenção à juventude. “Queremos lembrar às famílias e agentes económicos que cada escolha é importante. Ao evitar a comercialização e o consumo de produtos ilegais, estamos a contribuir para um futuro mais saudável e seguro para todos”, concluiu.