A Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral (COMAL) fez saber, através de uma nota, que, só no primeiro trimestre do ano em curso, a instituição registou mais de dois mil casos de pedidos de mediação. A COMAL é uma instituição cuja missão é, entre outras, apreciar e pronunciar-se sobre os relatórios, informações e dados estatísticos de conflitualidade laboral no País e propor medidas tendentes à prevenção e resolução.
Texto: Milton Zunguze
A instituição responsável pela mediação de conflitos laborais no País, COMAL, informou que, durante o ano findo, 2023, recebeu mais de oito mil casos de pedidos de mediação, a nível nacional.
“Durante o ano de 2023, a COMAL registou, a nível nacional, um total de 8 096 pedidos de mediação, na sequência de vários conflitos laborais”, lê-se na nota a que Dossier Económico teve acesso, na qual os despedimentos, com 40,5%, o correspondente a 3282 notificações, estão entre as principais causas dos litígios.
Somente no primeiro trimestre do presente ano, o País registou mais de dois mil casos de pedidos de mediação, sendo que, deste número, cerca de 35,5% tem que ver com despedimentos.
“No I Trimestre do ano 2024, a COMAL registou a nível nacional um total de 2002 pedidos de mediação, sendo os despedimentos a maior causa de conflitos, num total de 710”, refere o documento.