13 pessoas já perderam a vida em nove países africanos, vítimas da variola dos macacos. A informação consta de um comunicado do Ministério da Saúde, que dá conta do surgimento do primeiro caso em Moçambique.
O até agora único caso da doença em Moçambique foi diagnosticado no dia 05 de Outbubro. Trata-se de um indivíduo adulto, do sexo masculino, residente na Província de Maputo.
A fonte refere que o caso apresentou-se à Unidade Sanitária no dia 4 de Outubro com história de febre, lesões cutâneas e viagem internacional recente. A amostra foi colhida no mesmo dia e levada ao Instituto Nacional de Saúde para diagnóstico por PCR.
Segundo diz a nota, neste momento decorre o processo de rastreio de todos os seus contactos, formação dos profissionais de saúde para o diagnóstico e manejo dos casos.
Desde o início do ano 2022 até o dia 3 de Outubro de 2022, foram notificados cumulativamente 68,900 casos e 26 óbitos em 106 países em todo o mundo. O continente americano é o mais afectado, seguido da Europa e África.
Segundo diz a nota, os principais sintomas da doença são: início agudo de febre>38⁰C, dor de cabeça intensa, linfadenopatia (gânglios inflamados), dores nas costas, mialgia (dor muscular) e astenia intensa (cansaço), com progressão de erupção cutânea de 1 a 3 dias, frequentemente com início na face e depois espalha-se por todo o corpo, incluindo a planta dos pés e palma das mãos cutânea. A doença é auto-limitada e a maioria dos casos resulta em cura.
O Ministério da Saúde apela a população a evitar o pânico, manter serenidade, evitar desinformação e recorrer sempre a fontes de informação oficiais do Ministério da Saúde para actualização em relação a doença; evitar e combater a estigmatização e discriminação de pessoas que apresentem qualquer tipo de lesão cutânea; Observar com rigor as medidas gerais de prevenção da varíola dos macacos, com destaque para a higiene individual e colectiva.
Segundo diz a nota, a varíola dos macacos é prevenível a partir da observância das seguintes medidas: lavar frequentemente as mãos com água e sabão; evitar o contacto directo com pessoas ou animais infectados pela doença ou suspeitos e observar o distanciamento físico; evitar o contacto directo com superfícies e objectos contaminados.