A venda de viaturas, de primeira e de segunda mãos, nos diferentes parques nacionais, bem como imóveis envolvendo valores acima dos duzentos e cinquenta mil meticais, passa a ser comunicada ao Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), no quadro do combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, reporta o “Notícias”.
A medida é justificada pelo facto de o país ter feito, em 2022, uma avaliação e estes dois ramos de actividade terem sido identificados como de alto risco para o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
De acordo com Paulo Munguambe, director dos Serviços Jurídicos, Estudos e Cooperação no GIFIM, citado pelo órgão, estes sectores muitas vezes funcionam com valores físicos, o que aumenta a preocupação das autoridades.
Segundo ele, é necessário que as pessoas evitem fazer pagamentos em momentos de adquirir viaturas ou casas em numerário, sobretudo se envolver valores iguais ou superiores a 250 mil meticais, privilegiando o pagamento por POS, transferência ou cheque, porque os clientes podem estar a ser usados para branquear capitais.