Já há muito que é tema de debate, nos media e nas redes sociais, a suposta desvalorização dos artistas moçambicanos pelos promotores de eventos. Recentemente, os próprios artistas, especificamente Disk Jockers (DJs) e cantores, puseram o dedo na ferida.
Em uma nota posta a circular nas redes sociais, este segmento diz-se farto do desrespeito a que alegadamente está votado, que se traduz em cachês “magros” e deficientes condições logísticas, o que é a antítese do que sucede com os homólogos estrangeiros.
Os Artistas Nacionais, que se gabam de levar os eventos às costas, apesar de mal pagos, denunciam ainda a sobrefacturação dos seus cheques por parte dos promotores, tudo na perspectiva de enganar os patrocinadores.
Na mesma nota, explicam a razão de os DJ’s tocarem tão pouco a música moçambicana em discotecas e outros locais. Dizem que tal se deve à interferência dos próprios promotores, que se fazem às cabines para impor que se toque “amapiano” – género musical sul-africano que está na crista da onda.
Fartos, os “DJ’s e cantores”, conforme se assina na nota, apelam aos promotores que não “assassinem a cultura moçambicana”.