A República da África do Sul realizará eleições gerais nesta quarta-feira, 29 de maio, com cerca de 28 milhões de eleitores esperados para participar numa corrida com aproximadamente cinquenta partidos. Segundo sondagens da imprensa internacional, o partido no poder, o ANC, poderá perder a maioria absoluta no parlamento, obtendo entre 40% e 46% dos votos dos 400 deputados esperados. Se isso se confirmar, o partido de Nelson Mandela terá que formar alianças para se manter no poder.
A insatisfação entre a população jovem, que constitui a maioria dos eleitores e não possui memória do apartheid, está a aumentar. As preocupações predominantes no país, como o desemprego endémico, a violência e insegurança, a escassez de água e eletricidade, e a corrupção, são fatores significativos que podem influenciar o resultado das eleições na próxima quarta-feira.
José Gama, jornalista angolano baseado em Pretória, em entrevista à RFI, salientou que as desigualdades sociais, as injustiças económicas e a corrupção contribuíram para desacreditar o ANC, aumentando a possibilidade de o partido perder a maioria no parlamento.
Eleições na África do Sul: domínio do ANC pode estar ameaçado
A República da África do Sul realizará eleições gerais nesta quarta-feira, 29 de maio, com cerca de 28 milhões de eleitores esperados para participar numa corrida com aproximadamente cinquenta partidos. Segundo sondagens da imprensa internacional, o partido no poder, o ANC, poderá perder a maioria absoluta no parlamento, obtendo entre 40% e 46% dos votos dos 400 deputados esperados. Se isso se confirmar, o partido de Nelson Mandela terá que formar alianças para se manter no poder.
A insatisfação entre a população jovem, que constitui a maioria dos eleitores e não possui memória do apartheid, está a aumentar. As preocupações predominantes no país, como o desemprego endémico, a violência e insegurança, a escassez de água e eletricidade, e a corrupção, são fatores significativos que podem influenciar o resultado das eleições na próxima quarta-feira.
José Gama, jornalista angolano baseado em Pretória, em entrevista à RFI, salientou que as desigualdades sociais, as injustiças económicas e a corrupção contribuíram para desacreditar o ANC, aumentando a possibilidade de o partido perder a maioria no parlamento.