Quase uma semana depois da aprovação dos quantitativos definitivos de remunerações dos funcionários públicos, no âmbito da Tabela Salarial Única (TSU), a Renamo reage. O maior partido da oposição refere que votou a favor da aprovação da TSU, na Assembleia da República, com o propósito de estabelecer justiça salarial, pelo que lamenta os “avanços e recuos” que fazem da TSU um instrumento “desastroso”.
“Já vão mais de sete meses em que os Funcionários e os Agentes do Estado ainda não conhecem ao certo o quantitativo real dos seus salários. Esperávamos que a TSU valorizasse todas as classes profissionais da Função Pública, no entanto veio criar uma desorganização da tabela salarial da Função Pública e o Governo deve regularizar essa situação, de modo a que a harmonia e alegria instalem-se no seio dos profissionais e agentes do Estado e, consequentemente, [possam garantir a] satisfação das suas famílias”, disse Saimon Macuiane, Presidente do Conselho Jurisdicional Nacional do partido Renamo.
Perante este cenário, a perdiz considera que um Governo “sério e responsável” só pode tomar uma decisão: demitir-se. “Devia ser o próprio Governo a dizer que não está em condições de continuar”, sublinhou Macuiane.