A recondução de Filipe Nyusi ao cargo de presidente do partido Frelimo é fruto do bom desempenho na esfera partidária e do facto de estar a conduzir o país em momentos atípicos, caracterizados pelas calamidades naturais, Covid-19, corte dos apoios ao orçamento do Estado, bem como o terrorismo no norte de Moçambique, defendem Caifadine Manasse e Verónica Macamo.
Texto: Quelto Janeiro
Caifadine Manasse sublinha que Filipe Nyusi começou a liderar o país em tempos difíceis, desde logo por ter sido confrontado pelo corte do apoio directo ao orçamento do Estado por parte dos parceiros de cooperação, facto que colocou em choque a economia nacional.
“Mesmo com esses desafios, o camarada presidente foi encontrando soluções para continuar a trabalhar em prol da melhoraria da vida dos moçambicanos”, disse.
Uma das estratégias usadas pelo presidente, acrescentou, foi a continuidade do processo de construção de infraestruturas a todos os níveis. “Refiro-me a escolas, hospitais, fontes de água, reabilitação e construção de novas estradas”.
Manasse, que integrava o Secretariado do Comité Central, elogiou também a capacitação das Forças de Defesa e Segurança, o empenho na agricultura, bem como a industrialização do país.
Todos estes pressupostos, associados às últimas eleições, nas quais o partido venceu em todos os distritos, ditaram a escolha de Nyusi para dirigir os destinos do partido nos próximos anos, segundo Caifadine Manasse.
No mesmo diapasão alinha Verónica Macamo, para quem a reeleição resulta do trabalho que Nyusi tem vindo a realizar. Macamo sublinhou não ser fácil dirigir o país em meio às adversidades de vária ordem. “Estamos a falar da Covid-19, terrorismo, efeitos das mudanças climáticas e a conjuntura internacional”, disse.
A fonte, que também é ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, reconhece os esforços de Nyusi também ao nível do partido, onde “tem estado a instar todos nós a nos reinventarmos e buscarmos energias para enfrentar os desafios que temos”.
Nesse sentido, entende Verónica Macamo que a eleição “é, sim, um prémio por aquilo que o presidente está a fazer pelo seu povo”.
